sábado, 1 de outubro de 2011

O bairrismo


O bairrismo preconceituoso faz mal ao Rio Grande.

O patrono do acampamento Farroupilha, escritor Alcy Cheuiche, com seu conhecimento e sabedoria, diz sempre, que é brasileiro, ou um gaúcho brasileiro. Coloca que o farrapo Bento e seus líderes, sempre deixaram bem claro que eram brasileiros. Alcy diz ainda, que somente reconhece o movimento farroupilha como nosso e importante, porque foi feita por gaúchos brasileiros que lutavam por ideais, queriam um país que os incluísse, queriam participar como protagonistas e não periféricos, queriam seus pleitos reconhecidos. 

Estou com Alcy Cheuiche, sou brasileiro e gaúcho, ou um gaúcho brasileiro. 

Recentemente foi feita uma comparação de como seria o peso do RS no mundo se este fosse um país: seria do tamanho do Gabão, um país africano que poucos conhecem e não tem peso nenhum. Frequentemente se ouve por aí e por aqui, alguns bairristas - e preconceituosos - que ficam se achando melhor que os outros brasileiros, desconhecendo a sua própria história e sem senso de medida, que possa os situar no mundo. 

O Brasil é rico e diverso, em gente e cultura, em natureza. Isso, associado a outros aspectos o faz grande, posição que nos coloca na responsabilidade geopolítica de contribuir para um mundo melhor, mais solidário, mais pacífico, mais alegre, de democracia, direitos, ecologicamente sustentável e socialmente justo. Fiquei orgulhoso da Presidente Dilma na abertura da Assembleia da ONU, mostrou nossa soberania, e que, nossa grandeza deverá ser colocada pela coletividade planetária, como por exemplo na defesa da Palestina.

O bairrismo está quase sempre associado ao preconceito e a ignorância. De minha parte, irei sempre combater. Tenho orgulho de ser brasileiro, amo meu país. E, sou gaúcho, que por destino, é nascido em vinte de setembro.

Demilson Figueiró Fortes
Porto Alegre, outubro  2011.



Nenhum comentário: