quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Martha Medeiros acredita no marketing de Sartori?


Martha Medeiros acredita no marketing de Sartori?



A escritora  Martha Medeiros parece estar em campanha para Sartori, o candidato do PMDB. 

Em sua coluna no jornal Zero Hora de ontem (quarta-feira, 08/10/2014) escreveu sobre o candidato Sartori. O título da crônica foi "Cara limpa", onde enalteceu as características de Sartori, de autenticidade, espontaneidade, sinceridade, naturalidade etc...Não faltaram elogios. Mas Martha, obviamente, avisou, justificando, que não era analista política. Para ela, apenas uma opinião, sem interesse algum. 

Será a Martha Medeiros uma pessoa ingênua? Em quem votou a escritora?

Será que Martha Medeiros sabe que Sartori já foi deputado estadual cinco vezes e que é responsável, juntamente com seus colegas do PMDB por dar sustentação política a quatro governos do RS? Foi base parlamentar e secretário de Simon, aquele governador que descumpriu a Lei dos 2,5 salários mínimos como base salarial dos professores. Que foi líder do PMDB em um período muito polêmico, das privatizações do governo Britto. Apoiador de Rigotto, seu companheiro de partido, que fez um governo medíocre mesmo subindo impostos. Que seu partido apoiou de  forma decisiva governo Yeda, que fez um péssimo governo, cortando investimentos sociais e paralisando o desenvolvimento. Aliás, sem o PMDB o governo Yeda não existiria. Sem PMDB Yeda não seria viável.

Sartori já foi governo tantas vezes e parlamentar muitas vezes, com responsabilidade por muitas decisões importantes sobre os rumos do Estado do RS, portanto, ele não é algo novo. Ele representa, justamente, a tradição da política, a velha política, que levou à situação atual, de endividamento e atraso econômico e social. 

Martha Medeiros não tem conhecimento de nada disso?

Mas é claro que sabe. No dizer popular: ela não nasceu ontem e não veio de Marte. Sabe, inclusive que o 'Sartori o bom gringo'  é uma peça de marketing eleitoral.  

Martha Medeiros sabe do alcance de suas opiniões. 

Isso é ideologia, nada mais. A construção de uma visão, de uma posição. Neste caso, sem assumir o candidato, mas o elogio às suas supostas virtudes.




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