quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

É preciso dizer não

É preciso dizer não. E, é preciso mudar a vida.

O programa Globo Reporter, da sexta-feira, é sobre as 16 usinas hidrelétricas que estão planejadas para serem construídas na Amazônia. Importante mostrar ao país, neste momento, os planos energéticos e seus impactos socioambientais. É necessário a sociedade saber sobre as perdas previstas em floresta e biodiversidade, causadas pela inundação. Alguns impactos serão posteriores, muitos ainda não previstos. É certo que as cidades no entorno crescerão, com mais população se terá maior pressão sobre a floresta.

 A informação e o debate é fundamental. Todos (as) brasileiros (as) devem devem ter conhecimento sobre o que acontece em seu país, e deveriam ser chamados a decidir sobre questões do presente e do futuro. Deveriam saber que existem formas alternativas de energia que deveriam ter mais investimentos. Mas, penso que é importante dizer claramente, que não basta ser contra a construção de usinas para evitar impactos (desastres) desse tipo. É preciso muito mais: alterar hábitos, cortar consumo de energia, mudar o modo de vida. Aí está "a questão". Todos (as) quererem o conforto e querem continuar consumindo muito, sendo assim, mesmo as fontes alternativas serão insuficientes, e continuaremos perdendo florestas, terras férteis, culturas e biodiversidade. Enfim, como ouvi ontem o espanhol Francisco Garrido dizer "estamos comendo o futuro".
Demilson F. Fortes
Porto Alegre, RS.

Nenhum comentário: